sábado, 17 de outubro de 2015

Uma Aventura Maluca, Mas Que Vale a Pena Ler

Continuando a história colaborativa que começou em dezembro e continuou em março...


Eram dois homens que ficavam rodando em volta do Menino sem fazer nada, mas com muita cara de bravo, e ele começou a ficar assustado. Depois de um tempo, os homens se jogaram em cima do garoto e começaram a pegar tudo o que ele tinha: relógio, sapatos, celular, carteira, fone de ouvido e todas as coisas de valor.

Depois, os homens entraram correndo em um caminhão e começaram a dirigir para bem longe. O Menino, muito triste, saiu correndo de volta para casa. Os ladrões tinham machucado um pouco o Menino, mas nada de muito forte.

Quando ele chegou em casa, a mãe perguntou:

— Filho, por que você está machucado? E por que você não comprou as frutas que eu pedi?

O Menino, quase chorando, falou:

— Eu fui assaltado, mãe. Levaram o meu dinheiro, meu celular, meus sapatos, meu fone de ouvido e meu relógio.

A mãe disse, então, com uma cara muito séria:

— Filho, tem um segredo que eu nunca te contei: eu sou uma espiã. E maga, também.

O Menino ficou olhando para a mãe de boca aberta, e ela disse:

— Eu vou capturar esses caras, — e saiu voando pela janela.

A mãe capturou os caras, pegou as coisas do Menino de volta e levou os dois para a prisão. Depois, ela voltou para casa e disse para o filho o que tinha feito. O Menino, com uma cara alegre, falou:

— Mãe, eu também sou um espião e mago.

E a Boo, com o joelho machucado, foi pulando em um pé só até eles e falou:

— Eu também sou uma espiã e uma maga.

A mãe olhou brava para o Menino e falou:

— Se você é espião e mago, por que não foi atrás dos caras?

O Menino respondeu:

— Porque eu estava com preguiça!

E esta estória acaba com todos dando gargalhadas.

FIM

sábado, 7 de março de 2015

História a Muitas Mãos (parte 2)

Continuando a história colaborativa começada em dezembro...


Como a missão do Menino era descobrir que tipo de árvore era aquela, e não ficar discutindo com pássaros, ele tratou de recomeçar a subir rápido, porque já estava quase no horário da escola. Ele subia, subia, mas parecia que aquela árvore não tinha fim. Até que ele viu o fim da árvore! Aí é que ele se empolgou e foi depressa até o topo; quando chegou lá, ele viu a cidade inteira e, lá longe, a sua escola. Então, ele pensou: "Caramba, estou muito longe ainda! E faltam cinco minutos pra começar a aula!"

Como ele já tinha chegado no topo da árvore sem encontrar nenhuma fruta, o Menino decidiu arrancar uma folha da árvore e levar para a escola: a sua professora certamente ia saber que tipo de árvore era aquela examinando a folha, ou então saberia onde procurar na biblioteca da escola um livro para identificar a árvore. Ele colocou a folha no bolso de trás da bermuda e começou a descer, tomando cuidado para não se apoiar em um galho fraco novamente.

Quando ele passou pelo ninho da Dona Maria Cotovia, ela olhou para ele com um ar desconfiado, mas o Menino estava com pressa e nem parou: deu só um tchauzinho com a mão para ela e os filhotinhos e continuou descendo até chegar no chão.

Ele correu logo para o seu atalho pra chegar na escola, que era uma toca de coelho abandonada. Essa toca dava voltas e voltas até chegar na escola. O pior foi quando ele saiu da toca do coelho: a roupa dele estava cheia de terra. O que ele iria explicar para a professora?

Pra piorar ainda mais as coisas, quando ele chegou na rua da escola, a rua estava fechada. Então ele se lembrou que era sexta-feira, e às sextas a rua do atalho não abria: só abria outra rua, a que não era do atalho. Ele pensou, pensou... Se ele voltasse pela toca do coelho até a floresta, que era o único jeito de chegar até a outra rua, ele ia se sujar mais ainda: aí é que não ia ter jeito de ele explicar para a professora!

Então, o Menino se lembrou que as árvores daquela rua tinham muitos cipós. Assim, ele foi pulando de um cipó para o outro até chegar no fim da rua.

Chegando lá, ele encontrou a escola fechada também, porque era Dia da Árvore e a escola não ia funcionar. Então, ele pensou: "Que bom que a escola não abre hoje porque eu posso ir pra casa pegar uma roupa limpa, e aí eu posso sujar a roupa novamente!"

O Menino foi pra casa, trocou de roupa e foi para a sala assistir o programa de televisão do qual ele mais gostava: Zoob Oob. Esse desenho demorava muito para acabar, então ele ficou com fome, pegou pipoca e começou a comer e assistir TV.

Então, ele ouviu um barulho estranho: "CABRUM!"

Ele olhou pela janela e viu que tinha sido um raio, porque estava chovendo. Ele continuou assistindo o programa e, quando acabou o programa, acabou a chuva. O Menino adorava ver o arco-íris que se formava depois da chuva; então, ele pegou suas galochas e gritou para sua mãe:

— Mãe! Eu vou sair para ver o arco-íris.

Ele saiu de casa e foi ver o arco-íris junto com sua irmã, que gostava de pular nas poças de lama. O nome da irmã do Menino era Boo e ela tinha 3 anos.

O chão da praça que ficava ao lado da casa deles era muito áspero, e aí a Boo, que ainda era muito pequenininha, acabou caindo e se machucou porque o chão era tão áspero.

O Menino levou a irmã para casa e mostrou o machucado para a mãe; ela pegou a caixa de primeiros socorros e fez um curativo. O problema é que o machucado era no joelho e a Boo não conseguia mais pular nas poças. Então, o Menino perguntou para a mãe se ele podia ficar lá fora olhando o arco-íris sozinho. Como ele já era um adolescente, a mãe falou:

— Você até pode ver o arco-íris, só que primeiro você precisa ir comprar frutas no mercado.

O Menino respondeu:

— Então, tá.

Ele foi, mas no meio do caminho ele foi assaltado.


Participaram deste capítulo: Sabrina, Raquel, Tabatha, Jésus.